terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Drávidas





Algo muito raro de se estudar nos livros de história é o período anterior ao século 15 antes de Cristo. Isso por que é justamente a partir deste período que a história de fato começa seu estudo. Não foram encontrados registros de linguagem escrita antes de XV a.C. e, assim, tal período não poderia ser considerado “histórico”.


Mas hoje sabemos que o Homem está em sua jornada pelo mundo há pelo menos 100 mil anos. Isso quer dizer que pelo menos 96.500 de nossa trajetória estão perdidos? Não… apenas renegados ao período pré-histórico.
Espremidos entre essas duas épocas (pré-história e história) está a proto-história.  A proto-história teve que ser incluída nos estudos dos acadêmicos desde a descoberta da Civilização do Vale do Indu. Claramente avançada para sua época, seu povo – os drávidas – eram voltados para a arquitetura, as artes, a devoção à mulher e as forças da natureza.
Eles eram excelentes construtores. As ruínas encontradas e datadas desse período revelam a genialidade daquele povo. Portos com eclusas, sistemas de esgoto e iluminação pública. Água corrente dentro das casas de dois ou três andares, etc.
Pois foi entre os drávidas que nasceu um homem de talento muito especial. Seu nome foi Shiva e ele era um excelente bailarino. Foi Shiva quem criou o Yôga.
Como praticamente tudo do período prot-histórico se perdeu, a história foi recontada e hoje quase ninguém mais se dedica ao Yôga de Shiva. Os textos, livros e métodos de Yôga que encontramos hoje quase todos se referem a um período bem mais recente.


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