segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Boas maneiras: Timidez

Uma das mais terríveis formas de má educação e falta de boas maneiras é a timidez. Surpreendentemente em algumas regiões o recolhimento é bem visto, mas esse definitivamente não é o nosso caso. A pessoa tímida, excessivamente introspectiva deixa todos à sua volta desconfortáveis. As pessoas pensam ter causado algum embaraço ao tímido e ficam como quem pisa em ovos, o que é uma situação muito chata. Nada poderia ser mais constrangedor!

Estar à vontade gera descontração a sua volta. Se você sofre de timidez, faça um esforço hercúleo para superá-la. Não se acomode! Exercite-se cumprimentando os moradores do seu prédio no elevador, faça amizade com estranhos em cinemas, bares, teatros. Saia do casulo! Ninguém tem culpa dos seus grilos.

A timidez é uma barreira imensa ao sucesso pessoal e profissional uma vez que habilidades sociais estão se tornando imprescindíveis no cotidiano das organizações. Conhecer muitas pessoas, de diversas áreas e se relacionar muito bem com todas elas é uma tarefa a ser conquistada obrigatoriamente por todos nós.

Nosso método possui muitas técnicas que podem contribuir no processo de superação da timidez. Pratique os kirtans, que são mantras que geram extroverssão; pránáyámas de expansão do tórax e de hiperoxigenação; faça ásanas de retroflexão. Só não fique parado! A velhice chega primeiro no coração e só depois em seu número de anos.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Você sabe o que são mapas mentais?



Fonte: Marco Carvalho via Blog do Nilzo

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Prática x Teoria

O Mestre Shivánanda diz em um de seus livros: mais vale um grama de prática do que uma tonelada de teoria. Essa é também a opinião do Mestre DeRose, apresentada muito bem no texto da gravação Yôga Avançado que, após uma extensa descrição, cheia de termos sânscritos, diz:

"Quem puder compreender a descrição que fiz é um estudioso e supõe-se que não seja um teórico, logo, estará em condições de por estas técnicas em prática sem perigo, ou pelo menos estará ciente da responsabilidade que isto encerra.

[...]

A teoria sem prática não conduz a parte alguma. Excesso de teoria intoxica o entendimento, mas a ausência do estudo torna a linguagem prática incompreensível e o progresso é comprometido seriamente. Estude diariamente sobre Yôga e em seguida pratique bastante. Quero ver o seu adiantamento atingir a graduação, depois a monitoria e finalmente o magistério dessa ciência, arte e filosofia de raízes tão antigas quanto o Homem. Para mim, todo discípulo fiel é um Mestre em potencial."

sábado, 5 de dezembro de 2009

Exercício da criatividade: inserindo a prática no dia-a-dia




Desde que eu comecei a lecionar Yôga, algo que sempre escuto dos meus alunos, principalmente aqueles que são executivos, é que eles não tem tempo para praticar... pois mal tem tempo de praticar na minha escola ou comigo através de aulas particulares, imagine sozinhos durante o atarefado dia deles? Mas há diversas maneiras até bem criativas para colocarmos técnicas de Yôga ao longo do dia.


Respiração: em grandes cidades um local excelente para treinar a respiração é no trânsito. Ao invés de perder o tempo esperando se os carros andarem, treine a sua consciência sobre a sua respiração. Comece a perceber mais a sua inspiração, dilatando o abdômen pela entrada do ar, e sua expiração, contraindo o abdômen pela saida do ar. Depois de algum tempo com este treino, expanda a consciência e a atenção para outras partes dos seus pulmões, novamente, durante a inspiração, dilate o abdômen, continue a inspirar afastando os músculos intercostais e costelas, inspire mais um pouco elevando o alto do tórax. Permaneça por alguns instantes com os pulmões cheios. Ao expirar faça o caminho contrário da inspiração, e retenha por mais alguns instantes com os pulmões vazios. 
Técnicas de purificação: utilizamos durante a prática uma técnica para iniciantes chamada de rajas uddiyana bandha, que são as contrações abdominais. O ideal é fazer cerca de 5 minutos diários desta técnica que consiste em: inspire profundamente, expire esvaziando completamente os pulmões, durante a retenção sem ar contraia e solte diversas vezes o abdômen, quando precisar inspirar novamente, pare a movimentação e recomece o ciclo. Agora onde a arranjar estes benditos 5 minutos diários no tempo milimétricamente contado? Fácil, durante o banho, ao colocar o xampu é necessário esperar 2 minutos para ele agir, durante esta espera, contrações abdominais, tire o xampu, passe ao condicionador, mais 2 minutos de espera, mais contrações abdominais, agora só falta 1 minuto que pode ser encaixado facilmente a qualquer momento até o final do banho.
Talvez alguém esteja pensando que isso pode tornar a prática superficial, que não fará efeito, que é bom mesmo treinar em sala de aula com o seu instrutor, blá blá blá e se realmente vale a pena praticar o Yôga desta forma... Para isso respondo usando uma lógica bem simples, por que praticar assim? Porque é melhor praticar desta forma do que não praticar...
Enfim, olha só que fácil praticar durante o dia-a-dia? Ainda existem outras maneiras de se inserir Ásanas (técnicas orgânicas), Yôganidrá (técnica de descontração), Samyama (técnica de concentração, meditação e hiperconsciência) e muito mais, basta apenas ter um pouco de criatividade. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O primeiro ásana



Este foi o primeiro ásana nas futuras instalações da Unidade Vila Madalena do Método DeRose! Note o celular caindo do bolso...

Quantos anos tem o Yôga?




Já vi instrutores afirmando que o Yôga tem 1.000 anos. Outros dizem ter 50.000 anos. Alguém aí não fez a lição de casa. Vamos tirar essa dúvida na nossa já tradicional maneira:
Resposta curta e grossa: O Yôga tem 5.000 anos.

Resposta ideal: O Yôga surgiu na civilização do Vale do Indo e investigações arqueológicas puderam provar sua origem em aproximadamente 3.000 a.C, o que nos dá 5 mil anos de história.

Resposta longa e erudita: A hstória, a mitologia, a arqueologia e a filosofia concordam que o criador do Yôga foi Shiva. Acontece que a mais antiga representação de Shiva é Pashupati – O Senhor das Feras. Nos sítios arqueológicos de Mohenjo-Daro e Harappa, cidades representantes da civilização do Vale do Indo, foram encontrados os mais antigos registros da figura de Shiva-Pashupati datados de pelo menos 5.000 anos atrás. São sinetes de esteatita com imagens de um homem sentado em ásana, uma técnica corporal de Yôga, que comprovam a existência dessa filosofia prática já nesse período.

Só de sacanagem



Vale a pena assistir este vídeo:



Via: Blog do DeRose

Karatê Kid e a relação Mestre/discípulo



Depois de ter publicado o post sobre como o filme Kung-Fu Panda retrata mal a relação Mestre/discípulo, me senti na obrigação de mostrar um pouco o outro lado da moeda.
No verdadeiro discipulado a primeira etapa a ser cumprida, e que se tornará uma atitude perante a vida, é o gurusêva – o serviço ao Mestre. É uma tradição ancestral que continua viva nos dias de hoje e que consiste numa série de provas e trabalhos dedicados ao Mestre ou à Escola que ele representa.
A melhor película que já vi até hoje retratando com excelência o gurusêva é o filme Karatê Kid – A hora da Verdade. Nele, Daniel Larusso (Ralph Macchio) teve que encerar o carro, lixar o piso, pintar a cerca e pintar a casa do Mestre Miyagi (Pat Morita), antes que esse lhe ensinasse o karatê. Na verdade, ao realizar aquelas tarefas todas, Miyagi já estava treinando o garoto nos movimentos de ataque e defesa, sem que ele soubesse.
O filme todo está disponível no Youtube, dividido em várias partes. Para quem quiser um pouco de nostalgia e um clima anos 80s, vale o clique!

Quick-post #1 – Corpo e Mente



“Quando o corpo está em movimento ele se cansa. Quando o corpo está parado ele descansa. Quando a mente está em movimento ela descansa. Quando está parada ela se cansa.”
Caio Miranda

Kung-Fu Panda e a relação Mestre/discípulo



A relação Mestre/discípulo é uma das tradições mais formidáveis da Índia. Sua estrutura remonta a um período em que a escrita ainda não havia sido inventada, ou não era tão amplamente disseminada. Nessa época remota, o aprendizado era perpetuado pelo parámpará (um após o outro), ou seja, o Mestre detinha o conhecimento e o passava pessoalmente ao discípulo. Quando o Mestre morresse, o discípulo era promovido ao cargo do Mestre, e passava ele próprio a transmitir os ensinamentos do preceptor.
A história conta que quando a escrita passou a ser popularizada, os Mestres da época afirmaram que aquele seria o fim do conhecimento. Acreditava-se que, a partir do momento em que os ensinamentos fossem registrados em livros, as nuances de cada matéria se perderiam. Quando lidamos com uma filosofia tão complexa quanto o Yôga, podemos mesmo acreditar que eles estavam certos.
Atualmente, muitos conceitos sobre essa relação de aprendizado foram deturpados. Inúmeros autores afirmam coisas sobre o discipulado como que para fazer média com os leitores, e captar mais alunos. Inusitadamente, quero usar o filme Kung-Fu Panda como exemplo disso.
Nesse filme de animação computadorizada, o Mestre raposa Shi-Fu é atormentado pelo seu fracasso com seu primeiro discípulo, o tigre Tai-Lung. Ele se tornou orgulhoso e maligno depois que Oogway, o Grão-Mestre tartaruga, se recusa a lhe entregar o pergaminho do Dragão – ensinamento e comenda máxima do Kung-Fu. Por um acaso, surge Po, o urso panda trapalhão que termina por dominar o Kung-Fu e a derrotar Tai-Lung.
O primeiro pecado do filme é culpar o Mestre pelo mau comportamento do discípulo. O segundo é supor que um novo discípulo poderia corrigir os “erros” do Mestre. Mas o mais arrogante foi na cena final, quando Po usa um golpe contra Tai-Lung que Shi-Fu não havia lhe ensinado. Ele olha pra câmera e diz sorridente: -”Aprendi sozinho!”
O que redime o roteiro é a cena em que Oogway entra em “mahá samádhi” debaixo de um pessegueiro após um excelente diálogo com Shi-Fu. Mesmo assim, não dá pra usar Kung-Fu Panda como referência no que diz respeito a relação Mestre/discípulo. Recomendo a vídeo-aula de mesmo nome disponível como web-class na seção de downloads do site www.metododerose.org

Kundaliní Yôga de Shivánanda



Srí Swámi Shivánanda foi um importante Mestre da linhagem Vêdánta Brahmachárya no século XIX. Ele escreveu mais de 300 livros sobre o assunto e é considerado um dos mais expressivos mestres iluminados da Índia.

Como existe uma infinidade de livros sobre Yôga e filosofias correlatas, ao se deparar com um estudo sério, é importante o direcionamento de um Mestre ou professor qualificado. Em nosso caso, adotamos uma extensa bibliografia, selecionada para um aprofundamento direcionado para os conceitos da nossa linhagem.
Um dos livros que recomendamos do Mestre Shivánanda é o Kundaliní Yôga, publicado na Argentina pelo Editorial Kier. Ele é disponibilizado para download gratuito aqui.

Aniversário de 2 anos da Unidade Perdizes



Quarta-feira passada comemoramos o segundo aniversário da Escola do Método DeRose em Perdizes. Teve satchakra, coreografias, pizzas, bolo e tudo o mais. Pra quem não sabe, satchakra de confraternização é um tipo de prática de Yôga em círculo cujo objetivo é sempre festivo. Fique ligado aqui no nosso blog para saber a data do nosso satchakra de inauguração oficial.

A palavra Yôga tem acento?




Existe muita confusão sobre o fato de adotarmos o acento na palavra Yôga. Então vamos tentar esclarecer de uma vez por todas. A palavra Yôga tem acento?


1) Resposta curta e grossa: Tem. =D
2) Resposta ideal: No sânscrito, a vogal O é uma crase (formada pela junção das vogais A + U) e todas as crases são acentuadas.
3) Resposta longa e erudita: Transliteração é o nome do processo que transforma a palavra योग em Yôga. Trata-se de escrever um vocábulo em um outro alfabeto de forma tal que, caso seja necessário reverter o processo sem o texto original, isso seja feito sem erros. Na transliteração adotada pelo nosso Método, as crases de vogais iguais (A + A = Á; I + I = Í; U + U = Ú) são indicadas com acento agudo. As crases de vogais diferentes (A + I = Ê; A + U = Ô) são indicadas com acento circunflexo. Sem os acentos, ocorreriam erros na hora de reescrever as palavras em dêvanágarí.


Zumanity



Acabei de descobrir o último espetáculo do Cirque du Soleil. Ele se chama Zumanity e a temática explora o lado sensual do circo que reinventou o circo. É simplesmente fantástico!
Quando o tema é sexualidade, sempre se corre o risco de escorregar para o vulgar. Zumanity não comete esse pecado! Os corpos e movimentos são tão belos, o tema geral transcorre com tanta poesia que eu levaria até meus pais e avós para assistir comigo sem medo.

No site www.zumanity.com você pode conferir trechos das apresentações. Na minha opinião, o destaque vai para as contorcionistas (que sempre atiçam o imaginário masculino). Mas os vídeos mostram também cenas que simulam casais, strip tease, lesbianismo (no incrível ato waterbowl) e até uma orgia, mas tudo com o requinte que só a trupe canadense consegue manter.
Valeu a dica do Alessandro Martins, via twitter. Post exclusivo para maiores de 18 anos.

Hatha Yôga


Hatha é um termo sânscrito que significa violência, força, rapina ou esforço. Hatha Yôga é portanto o método de busca pelo autoconhecimento através do esforço violento. Em muitos lugares se encontra o erro de que a palavra hatha seja proveniente da junção do termos HA (sol) com THA (lua), mas isso não está certo. Súrya é o termo sânscrito para sol e chandra é que significa lua.
Cuidado para não dizer hata (ráta)! Em sânscrito a letra H é sempre pronunciada como uma aspiração. Sem o THA (aspirado), hata significa estupro, assassinato, uma mulher estuprada. Também possui o sentido de: destruído, acabado, miserável, atormentado, castigado, surrado, golpeado, ferido, aflito, sem esperança. Aposto que você vai se esforçar para pronunciar direitinho a partir de agora, não é?


O Hatha Yôga foi codificado num livro de mesmo nome por volta do século XI d.C. pelo Mestre Gôraksha-Natha. Ele foi discípulo do famoso Mestre Matsyêndra-Natha, criador da escola Kaula do tantrismo cinzento. Obviamente um discípulo de Mestre tântrico não criaria um método de Yôga não-tântrico, logo concluímos que o Hatha era de orientação comportamental Shakta (matriarcal).
Visivelmente inspirado na estrutura do Yôga Clássico, esse sistema moderno originalmente era composto de yamas (as 5 proibições ou proscrições éticas), niyamas (as 5 prescrições éticas), ásana (posições e procedimentos feitos com o corpo) e pránáyáma (técnicas respiratórias).
O termo Hatha (violência) faz referência ao fato de que este método era originalmente um sistema extremamente vigoroso. Como que uma via que busca alcançar seus resultados (o despertamento da kundaliní) tal como num arrombamento (dos granthis). A utilização de técnicas, tais como o maha vêdha, comprovam isso.
Hatha também faz alusão ao fato de que os Hatha-yôgins foram violentamente perseguidos, seus livros destruidos, seus praticantes torturados. Eles eram de tradição matriarcal durante um período de vigência patriarcal na Índia. A história mostra que os brahmacháryas (seguidores do sistema patriarcal) sempre perseguiram ou difamaram os tántricos (seguidores da filosofia matriarcal).
Depois de ter sido praticamente dizimada, a escola Kaulacharatántrika-Vêdánta ressurge com a obra Hatha Yôga Pradípika, escrita de memória por um dos discípulos de Gôraksha-Natha 50 anos após as perseguições sofridas. Nessa obra, o Hatha já está descaracterizado de suas raízes pois o autor inclui mudrás, bandhas e kriyás como técnicas do acerto.
No Ocidente, o Hatha foi cristianizado e toda sua estrutura iniciática praticamente se perdeu. Até mesmo na Índia atual é difícil encontrá-lo. O Hatha verdadeiro tem que ser de linhagem Tantra-Vêdánta. Deve ensinar yamas, niyamas, ásanas e pránáyámas. Mudrás, bandhas e kriyás podem ser incluídos em menor proporção. Deve ser um método forte, intenso, enérgico.

Earth Song




Impossível não se emocionar. =’(
Assista o clipe abaixo:




Danilo Gentili e o cigarro



O fumante passivo sofre de um estupro gasoso! Impagável!
Assista o vídeo abaixo:




Palestra sobre segurança



Participamos de uma palestra sobre segurança na semana passada (16/11/2009), ministrada pelo Capitão Brito do 7º batalhão da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Algumas informações importantes que registramos:


- De todos que nunca foram assaltados, apenas 10% destes tiveram sorte. 90% são pessoas atentas, que planejam suas ações e adotam medidas preventivas;
- Deve-se evitar a todo custo ostentar jóias, bijuterias e relógios. O brilho e reflexo dos metais é o que chama muito a atenção dos assaltantes;
- Um assaltante recebe R$ 350,00 por documentos (RG, CPF) na praça da Sé. Se ele conseguir um comprovante de residência da mesma pessoa, o valor do “kit estelionato” pode subir para até R$ 1.000,00;
- Saia sempre em grupo, evite falar no celular ao caminhar na rua ou dirigir. Carregue apenas o necessário. Se for dirigir, leve apenas a CNH. Se não estiver dirigindo, você não é obrigado a carregar documento algum!
- Não pare seu carro na rua. Prefira um estacionamento pago. As chances de você ser abordado por um assaltante são bastante reduzidas. Se você estacionou na rua e existe algum suspeito, não entre no carro. Dê uma volta no quarteirão e, se for o caso, solicite uma viatura pelo telefone 190;
- Faça amizade com vizinhos. Tenha o telefone do batalhão da Polícia Militar da sua área. Nunca se sabe quando você vai precisar de ajuda;
- Infelizmente muitos seguranças de bairro são informantes dos bandidos. Exija dos vigilantes da sua rua a CRS. É um registro do segurança junto ao Batalhão da Polícia que identifica o vigilante;
- Não registre no seu celular os números dos telefones da sua família com os nomes mãe, pai, vô, vó. Isso facilita a vida dos sequestradores e golpistas;
- A Polícia apreende 30 toneladas de drogas apenas no Estado de São Paulo. 70% das ocorrências da polícia são para atendimentos de cunho social, e não da área de policiamento.

Fonte da Vida




O DVD Fonte da Vida (The Fountain) foi nossa recente aquisição para a videoteca da Escola e é o nome do último filme de Darren Aronofsky. Ele foi o diretor de Requiem para um Sonho e realmente se superou ao gravar esta nova película, que conta com Hugh Jackman (X-Men) e Rachel Weisz (O Jardineiro Fiel) nos papéis principais.


Apesar do filme ser incrível, com várias associações e referências ao Yôga, o que rouba mesmo a cena é a trilha sonora. Assim como em “Requiem”, Aronofsky chama Clint Mansell para as composições e o resultado de seu trabalho é incrível! As músicas transformam o filme num épico, com frases sonoras que se comunicam ao longo de todas as cenas de maneira lindamente harmoniosa.
Na trilha, confira a primeira faixa (The last man) e a décima (Together we will live for ever), que são perfeitas para yôganidrá. Agora cuidado com a faixa nove (Death is the road to awe), pois ela é realmente apoteótica e pode assustar. Agora, se você também achar que a faixa #3 (The tree of Life) é boa para coreografia, pode tirar o cavalinho da chuva que essa já tem dono! =D

O perfil do consome-dor




Este post foi publicado originalmente pelo Professor Ricardo Mallet, especialista em desenvolvimento pessoal para a produtividade com quase 20 anos de atuação.
“Quem trabalha com atendimento ao público certamente sente na pele (e nos nervos) o quão difícil é agradar o cliente. As expectativas do consumidor atual são um saco sem fundo de onde saem as mais variadas exigências, deixando, muitas vezes, o fornecedor de mãos atadas.


O fato é que está proliferando uma classe de consumidores que não se satisfaz apenas consumindo o seu produto, serviço ou marca. Esta classe também quer consumir a sua paciência, a sua dignidade, a sua saúde e o seu tempo. Numa palavra: o que eles querem consumir é a sua própria vida!
O “consome-dor”, designação que passei a utilizar para esta classe de clientes, é aquele que sente tanto ou mais prazer em gerar sofrimento no fornecedor quanto em adquirir o produto ou serviço em si. Trata-se de um tipo de sadismo astuto pois ele paga uma quantia e recebe dois produtos: o bem (de consumo) e o mal (do fornecedor).
Analisando as possíveis causas deste comportamento, minha hipótese aponta para a teoria do vazio existencial. Infelizmente, há algumas décadas estamos sendo condicionados para o consumo compulsivo na busca por completude existencial. Certamente, algumas de nossas necessidades mais básicas serão supridas pelos produtos, serviços e marcas disponíveis no mercado. Porém, a partir de um certo nível nossas necessidades não poderão mais ser supridas pelo consumo. Este patamar é o da auto-realização e só é conquistado pelo autoconhecimento.
Como autoconhecimento não se compra, na falta deste, tentamos em vão preencher o vazio de significado adquirindo outras coisas. Frustradas pelo insucesso, algumas pessoas partem para a ignorância (de onde nunca saíram) e passam a descarregar sua angústia naquele que o serve. Assim, nasce o consome-dor: uma pessoa que está tentando desesperadamente ser feliz, mas como não consegue, contenta-se em promover e assistir a infelicidade alheia.
Portanto, quando se deparar com um consome-dor novamente, não se sinta frustrado ou impotente. Apenas atenda-o bem. E compreenda que o que ele realmente precisa você não tem para vender.”
Para mais artigos do Professor Mallet, visite www.ricardomallet.com.

“Vocês são tão normais, né?!”




Um fato inusitado que já aconteceu com todos os instrutores do Nosso Método pelo menos uma vez é a estranha surpresa de constatar que nós somos pessoas normais! Isso mesmo! Eu mesmo já passei por isso pessoalmente e foi hilário ver a pessoa que fez esse tipo de comentário envergonhar-se, como quem tropeça na frente de um monte de gente.


Claro que somos normais! Isso lá é pergunta que se faça? Quer dizer que por sermos filósofos de uma tradição milenar temos que, obrigatoriamente, falar manso, vestir pijama e comer alface? Cruzes! Sim. Somos pessoas normais! Comemos de tudo (menos carnes), bebemos de tudo (menos álcool), nos divertimos muito (sem fumo ou drogas), e SIM, somos muito felizes!
A visão esteriotipada do que nossa filosofia deve ser acaba funcionando como antolhos. Somente depois de muita convivência é que as pessoas começam a enxergar que não é por que fazemos Yôga que devemos ter atitudes e comportamentos esquisitos.

Site da Unidade Bela Vista




Fazendo uma pesquisa por mudrás no Google, encontrei o site da Uni-Yôga Bela Vista, de Porto Alegre. A escola está linda e as fotos da equipe e da casa são de muito bom gosto! Confira lá no http://www.yogabelavista.com.


Não deixe de clicar na área <> que contém dicas e fotos para um excelente ashtánga sádhana.
Parabéns ao Sandrão e para todos os membros da sua equipe Bela Vista pelo bom trabalho!

Simulado de Exame




Ontem participamos do simulado de exame para a Federeção na Unidade Santana. Estavam presentes a Cristina Marcovic e o Suryam (Perdizes), Vernon Maraschin e Luciana Dourado (futura Unidade Vila Madalena) e mais toda a galera da Unidade Santana: Márcia Cordoni, Alessandra Cunha, Rosana de Oliveira, Henrique Malerba, o Fernando, a Talia e mais um monte de gente.


Foi excelente para entrarmos no clima dos exames da Federação, pegar dicas para melhorar nossas aulas e coreografias, mas também para fazer uma autoavaliação de performance para a prova teórica.
Muito sucesso aos revalidandos e a todos os novos futuros instrutores!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Drávidas





Algo muito raro de se estudar nos livros de história é o período anterior ao século 15 antes de Cristo. Isso por que é justamente a partir deste período que a história de fato começa seu estudo. Não foram encontrados registros de linguagem escrita antes de XV a.C. e, assim, tal período não poderia ser considerado “histórico”.


Mas hoje sabemos que o Homem está em sua jornada pelo mundo há pelo menos 100 mil anos. Isso quer dizer que pelo menos 96.500 de nossa trajetória estão perdidos? Não… apenas renegados ao período pré-histórico.
Espremidos entre essas duas épocas (pré-história e história) está a proto-história.  A proto-história teve que ser incluída nos estudos dos acadêmicos desde a descoberta da Civilização do Vale do Indu. Claramente avançada para sua época, seu povo – os drávidas – eram voltados para a arquitetura, as artes, a devoção à mulher e as forças da natureza.
Eles eram excelentes construtores. As ruínas encontradas e datadas desse período revelam a genialidade daquele povo. Portos com eclusas, sistemas de esgoto e iluminação pública. Água corrente dentro das casas de dois ou três andares, etc.
Pois foi entre os drávidas que nasceu um homem de talento muito especial. Seu nome foi Shiva e ele era um excelente bailarino. Foi Shiva quem criou o Yôga.
Como praticamente tudo do período prot-histórico se perdeu, a história foi recontada e hoje quase ninguém mais se dedica ao Yôga de Shiva. Os textos, livros e métodos de Yôga que encontramos hoje quase todos se referem a um período bem mais recente.


Seja bem vindo ao nosso blog!

Seja bem vindo ao blog do Método DeRose na Vila Madalena! Esta será a nossa casa na web e você é nosso convidado para participar, comentar, criticar e sugerir. SwáSthya!