Mais uma excelente atuação de Rachel Weisz está na película Ágora, do diretor Alejandro Amenabar (o mesmo de Os Outros). Já havíamos comentado sobre o trabalho de Rachel em A fonte da vida aqui e com certeza todos se lembram dela no filme Jardineiro Fiel, que também é uma fabulosa dica de vídeo.
Em Ágora, Rachel interpreta o papel de Hypatia - uma filósofa grega que vive em Alexandria no período de ascenção do cristianismo e que assiste impotente à destruição da cultura que ela representa. Ágora nos leva ao período em que o Panteísmo grego foi subjulgado de forma impiedosa pela idéia de um Deus único, promovida pelos cristãos.
Apesar de ter figurado em filmes do tipo arrasa-quarteirão, como a franquia A Múmia, Rachel Weisz é sempre presença certa em filmes que nos informam e nos fazem pensar e por isso, merece nossa atenção. Outro motivo é que podemos fazer uma comparação dessa história com o período de 1.500 a.C. da Índia no qual a cultura do povo drávida foi destruída pela ascenção do povo árya, que ocupou seu território.
Mostrando postagens com marcador história. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador história. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Rachel Weisz em Ágora
Marcadores:
Agora,
Alejandro Amenabar,
Cultura,
Filmes,
história,
Rachel Weisz,
Yôga Cine
Posts Relacionados
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Drávidas
Algo muito raro de se estudar nos livros de história é o período anterior ao século 15 antes de Cristo. Isso por que é justamente a partir deste período que a história de fato começa seu estudo. Não foram encontrados registros de linguagem escrita antes de XV a.C. e, assim, tal período não poderia ser considerado “histórico”.
Mas hoje sabemos que o Homem está em sua jornada pelo mundo há pelo menos 100 mil anos. Isso quer dizer que pelo menos 96.500 de nossa trajetória estão perdidos? Não… apenas renegados ao período pré-histórico.
Espremidos entre essas duas épocas (pré-história e história) está a proto-história. A proto-história teve que ser incluída nos estudos dos acadêmicos desde a descoberta da Civilização do Vale do Indu. Claramente avançada para sua época, seu povo – os drávidas – eram voltados para a arquitetura, as artes, a devoção à mulher e as forças da natureza.
Eles eram excelentes construtores. As ruínas encontradas e datadas desse período revelam a genialidade daquele povo. Portos com eclusas, sistemas de esgoto e iluminação pública. Água corrente dentro das casas de dois ou três andares, etc.
Pois foi entre os drávidas que nasceu um homem de talento muito especial. Seu nome foi Shiva e ele era um excelente bailarino. Foi Shiva quem criou o Yôga.
Como praticamente tudo do período prot-histórico se perdeu, a história foi recontada e hoje quase ninguém mais se dedica ao Yôga de Shiva. Os textos, livros e métodos de Yôga que encontramos hoje quase todos se referem a um período bem mais recente.
Marcadores:
arqueologia,
drávidas,
história
Posts Relacionados