domingo, 10 de janeiro de 2010

Nação Fast-Food

Esse excelente filme do diretor Richard Linklater é um daqueles que nos obriga a repensar certos hábitos, no caso, os nossos hábitos alimentares. Neste drama a comida industrializada está em xeque da mesma forma que a indústria das drogas ficou no filme Traffic.

A imigração mexicana nos EUA servem como ponto de partida para o entrelaçamento das histórias dos personagens, mas o que nos coloca a refletir são as cenas dos campos de gado no sudoeste estadunidense. Se você é vegetariano, pode ver o filme sem medo. Ele apenas irá reforçar suas convicções. Caso contrário, tape os olhos na cena de encerramento. Bom filme!


sábado, 9 de janeiro de 2010

O que é o Método DeRose?




O escritor e educador DeRose fez uma série de excelentes posts explicando o que é o Método DeRose. Se você quer conhecer mais ou tiver alguma dúvida sobre esta filosofia, vale muito a pena ler.
Segue os links:



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Disciplina

No que se refere ao comportamento canino, a palavra disciplina tem sido malvista ultimamente. As pessoas que se recusam a dizer essa palavra geralmente definem disciplina como castigo. Para mim a palavra tem um sentido completamente diferente. É claro que quer dizer regras, limites e restrições. Mas também tem um sentido muito mais profundo em relação aos meus cães e também à minha vida.


A disciplina torna você uma pessoa melhor, com mais saúde, faz com que se adapte e o ajuda a ter um relacionamento saudável, por que você é responsável o bastante para fazer o que for melhor para o relacionamento. A disciplina em um relacionamento significa que fazemos parte de uma estrutura que nos diz quais são os limites. Como sou disciplinado, cumpro meus compromissos. Quando outra pessoa nos promete alguma coisa, cumpre. Todos os dias. Para mim, a disciplina me ajuda a me manter em foco para conseguir alcançar meus objetivos e meus sonhos. Ela me permite manter a estabilidade, ser uma pessoa de respeito, um ser humano honesto, alguém que quer o melhor para si e para tudo ao redor, desde as árvores até os animais e os seres humanos. Sem disciplina não é possível ser um bom exemplo. Se você não é uma pessoa disciplinada, torna-se uma energia ou fonte negativa.

[...] A mãe natureza reage à disciplina. As regras, limites e restrições existem em todas as espécies do planeta. As abelhas são disciplinadas. As formigas são disciplinadas. Os pássaros são disciplinados. Os golfinhos são muito disciplinados. Você já viu golfinhos caçando um cardume de anchovas? Percebeu que eles trabalham organizadamente, em grupo, para pegar suas presas? Os lobos s!ao disciplinados não apenas quando caçam, mas também quando migram, brincam e comem. Eles não questionam a disciplina. Ela está no DNA deles. Disciplina é sobrevivência.

Pense em como a disciplina existe na sua vida. Se você trabalhasse na rede de cafeterias Starbucks, disciplina significaria chegar ao trabalho no horário correto, memorizar os nomes das bebidas, saber a quantidade dos ingredientes que deve ser usada em cada receita e manter a educação, mesmo diante de uma longa fila de clientes impacientes. Isso é disciplina. Para ter sucesso em algo você deve colocar a disciplina em prática. Se você faz aulas de kick boxing, deve ser disciplinado quando o professor lhe pede para levantar a perna. Ele não está sendo malvado. Ele simplesmente sabe que você não vai conseguir o que pretende se não praticar a disciplina.

É assim que me refiro à disciplina quando trabalho com os cães. É meu trabalho controlar o horário deles para acordar, comer e como devem interagir uns com os outros. Eu estabeleço as regras, limites e restrições a respeito de aonde ir, quando correr, quando não correr, onde cavar, onde deitar. Tudo isso faz parte da disciplina. Para mim, a disciplina não é um castigo. São as regras, limites e restrições que existem para o bem dos cães e de meu relacionamento com eles.

César Milan é diretor do Centro de Psicologia Canina e esse texto foi extraído de seu livro "O Encantador de Cães".


Frases do Mestre

Consideramos um procedimento mais nobre não irmos ao Yôga com a finalidade de benefícios pessoais, mas sim impelidos pela mesma motivação com que o artista pinta o seu quadro: uma manifestação espontânea do que está no seu íntimo e precisa ser expressado. Se o praticante buscar exclusivamente as conseqüências secundárias que são o revigoramento físico e o combate ao stress, limitar-se-á às migalhas e o instrutor não conseguirá lhe ensinar a coisa em si, tal como o professor de ballet não conseguiria ensinar dança a um aluno que almejasse apenas perder peso.

Mestre DeRose - Texto da Prática Básica