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sexta-feira, 23 de julho de 2010
Entrevista com DeRose
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quinta-feira, 1 de abril de 2010
Vida de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo fogo, continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Há sempre o recurso do remédio: Apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada, dentro da panela cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou. Vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina do que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! Ela aparece em uma forma completamente distinta, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bem, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. É como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. E triste é o seu destino, uma vez que permanece dura a vida inteira. Vão acabar sozinhas, Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Sejamos gratos pelo fogo! Ainda há tempo de sermos pipoca!
Rubem Alves
Há sempre o recurso do remédio: Apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada, dentro da panela cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou. Vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina do que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! Ela aparece em uma forma completamente distinta, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bem, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. É como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. E triste é o seu destino, uma vez que permanece dura a vida inteira. Vão acabar sozinhas, Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Sejamos gratos pelo fogo! Ainda há tempo de sermos pipoca!
Rubem Alves
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Rachel Weisz em Ágora
Mais uma excelente atuação de Rachel Weisz está na película Ágora, do diretor Alejandro Amenabar (o mesmo de Os Outros). Já havíamos comentado sobre o trabalho de Rachel em A fonte da vida aqui e com certeza todos se lembram dela no filme Jardineiro Fiel, que também é uma fabulosa dica de vídeo.
Em Ágora, Rachel interpreta o papel de Hypatia - uma filósofa grega que vive em Alexandria no período de ascenção do cristianismo e que assiste impotente à destruição da cultura que ela representa. Ágora nos leva ao período em que o Panteísmo grego foi subjulgado de forma impiedosa pela idéia de um Deus único, promovida pelos cristãos.
Apesar de ter figurado em filmes do tipo arrasa-quarteirão, como a franquia A Múmia, Rachel Weisz é sempre presença certa em filmes que nos informam e nos fazem pensar e por isso, merece nossa atenção. Outro motivo é que podemos fazer uma comparação dessa história com o período de 1.500 a.C. da Índia no qual a cultura do povo drávida foi destruída pela ascenção do povo árya, que ocupou seu território.
Em Ágora, Rachel interpreta o papel de Hypatia - uma filósofa grega que vive em Alexandria no período de ascenção do cristianismo e que assiste impotente à destruição da cultura que ela representa. Ágora nos leva ao período em que o Panteísmo grego foi subjulgado de forma impiedosa pela idéia de um Deus único, promovida pelos cristãos.
Apesar de ter figurado em filmes do tipo arrasa-quarteirão, como a franquia A Múmia, Rachel Weisz é sempre presença certa em filmes que nos informam e nos fazem pensar e por isso, merece nossa atenção. Outro motivo é que podemos fazer uma comparação dessa história com o período de 1.500 a.C. da Índia no qual a cultura do povo drávida foi destruída pela ascenção do povo árya, que ocupou seu território.
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