sexta-feira, 11 de junho de 2010

Os limites da sabedoria

Antes de iniciarmos essa reflexão vamos esclarecer alguns pontos. Há grandes diferenças entre o que o Ocidente e o outro lado do mundo entende por sabedoria. Do lado de cá, a sabedoria está normalmente atrelada à capacidade de associações, ao movimento mental e a algo estritamente especulativo. Desde o jardim de infância nos ensinam que devemos sempre pensar, refletir e que isso é realmente essencial. Entretanto, esta atitude que nos foi imposta pode tornar-se limitadora à percepção mais profunda do mundo. Se pensarmos em termos de inteligiencia emocional, a satisfação dos desejos também é limitante e muitas vezes têm um grande fundo de condicionamento. Cito o escritor brasileiro, DeRose “há duas formas de comprovarmos a inutilidade dos prazeres: a primeira é renunciando a eles; a segunda, gozando-os.” A satisfação dos sentidos realmente traz uma realização, mas passageira e que termina assim que as sensações reduzem sua intensidade. Se nos detivermos nisto estaremos eternamente correndo atrás de algo que venha de fora para dentro e não chegaremos ao ponto de gerarmos a felicidade como um estado de consciência, algo que independa das situações externas. Esse tipo de sensação é um estado de inabalável bem-estar.

Para os orientais o único conhecimento que interessa é aquele que nos proporcione autoconhecimento. Para eles, o que importa de conhecimento é aquilo que nos conduza à felicidade permanente e à descoberta daquilo que realmente somos.

Para continuar lendo:
http://www.assimfaloudenardi.com/2007/03/os-limites-da-sabedoria.html
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