Alerta para as festas de fim de ano

Durante uma grande parte da minha vida eu fui um jovem comum. Até conhecer o Método, eu me divertia como a maioria dos rapazes da minha idade o faz. Beber era parte indispensável de uma balada com os amigos.
O ano era 2003 e eu estava voltando de uma festa. Eram 4 da manhã e eu estava sóbrio. O motorista do outro carro não estava. Ele passou acelerando pelo farol vermelho a toda velocidade. O acidente fez com que nossos carros girassem mais de 360º e se arrastassem para dentro de um posto de gasolina. O motor do carro dele começou a pegar fogo. Dentro de um posto de gasolina.
Se é verdade que nesses momento sua vida inteira passa diante de seus olhos, eu ainda não sei dizer. O susto foi muito grande. Tudo o que eu consegui pensar foi: "Meu pai vai me matar!"
Surpreendentemente, nada aconteceu comigo. Nem sequer um arranhão. Mas e se eu estivesse dirigindo um pouco mais rápido? E se eu não estivesse usando o cinto de segurança? E se eu não tivesse reduzido a marcha para passar no cruzamento? Talvez sem um desses "e se's" eu já não estaria mais aqui. Por isso, considero que estou fazendo hora extra nessa vida e que cada minuto dela deve ser investido com cuidado e propósito.




Assista o vídeo até o fim. São imagens fortes, mas muito importantes para uma tomada de consciência que todos nós precisamos ter.

Todos temos histórias assim para contar. Alguns, como eu, tiveram a sorte de escapar por pouco. Outros escaparam com ferimentos leves, médios ou graves. Muitos não escaparam e não podem mais sequer contar suas histórias.
Assim, quando ouço as pessoas dizendo que bebem para se divertirem, que não imaginam curtir a noite sem álcool, fumo ou drogas, logo penso no quanto isso tudo é potencialmente perigoso. Para essas pessoas, esse vídeo é um tapa na cara. Não dá pra ser sutil quando o assunto é preservar vidas.

Instrutor Carlo Mea em utthita êkapáda kakásana.

O Instrutor Carlo Mea é o introdutor do Método DeRose na Itália. Ele foi para Roma com um senso de missão incrível. Logo começou a colher os resultados de sua admirável persistência e profissionalismo. Hoje ele é o diretor da única Escola do Método em Roma e tem sido exemplar no cumprimento da nossa missão. Infelizmente, Carlo sofreu um acidente de moto há pouco tempo e nós da Unidade Vila Madalena temos feito mentalizações em prol da recuperação dele em todos os satchakras. Para ilustrar como o Carlo está reagindo fabulosamente, transcrevo aqui o texto criado por ele e enviado a todas as Escolas:

Reclamar é um privilégio dos fracassados. O que resta saber é se reclamam porque são fracassados ou se são fracassados porque reclamam em vez de tomar uma atitude construtiva.

Quem se lamenta está a alimentar as mesmas emoções e pensamentos que, quase sempre, são a origem do que se lamenta. É uma atitude mais nobre e sensata reflectir sobre como mudar a sua vida para que essa situação não se repita mais.
Quem se lamenta é quem quer evitar de mudar si próprio mas pretende que sejam os outros ou a própria realidade a mudarem.
O universo responde de forma muito potente e imediata aos nossos pensamentos, por isso mudando a qualidade dos nossos pensamentos já damos à realidade a possibilidade de poder transformar o tipo de experiências que vivemos.
Quem se lamenta está a declarar a própria incapacidade de produzir pensamentos felizes graças aos quais possa, finalmente, viver experiências felizes.
Reforçar o vitimismo e dar atenção a quem se lamenta é um dos aspectos que, infelizmente, caracteriza os tradicionais meios de comunicação, em particular os noticiários que são tão enfatizados por quem se lamenta continuamente, alimentando apenas desculpas para quem não tem aquilo que quer (para não falar dos que não sabem sequer o que querem…). Na televisão as notícias principais (em todo o mundo) giram sempre à volta da (suposta) crise, falta de emprego, precariedade dos trabalhadores, política caótica, etc. que vão ainda dar um pretexto a todos os que se queixam da sociedade como desculpa para o que não conseguiram atingir.
Quem tem uma atitude construtiva na vida consegue arranjar um bom trabalho, boas relações humanas, boa estabilidade económica e ser feliz, em vez de continuar com a desculpa constante que tudo é mau ou impossível, como se o mundo à sua volta conspirasse para lhe tornar a vida mais difícil.
Os lamentosos vitimistas vivem esperando e pedindo continuamente a ajuda dos outros sem fazer nunca nada para parar de ter que precisar dessa ajuda.
Uma pessoa feliz que quer manter o seu bem estar deveria desconfiar e defender-se das pessoas que mostrem sinais de constante lamentação e que queiram relacionar-se consigo.
Felizmente tenho o privilégio de ter o Mestre DeRose 10 anos ao meu lado que sempre nos ensinou que lamentar-se é falta de educação e de inteligência, só vai piorar o problema.
Nem que o mundo inteiro fosse assim difícil e negativo (que não é) como parece pela televisão, bastaria ter alguém como o Mestre DeRose connosco para já ter mais que motivos para sermos plenamente felizes.
Desejo um dia maravilhoso para o Mestre DeRose e para todos os leitores deste blog.
Carlo Mea

Nesta época de festas em que muitas pessoas bebem e dirigem, às vezes por longos trajetos, vale a pena assistir e divulgar esse vídeo, para sensibilizar a todos da importância de se evitar misturar bebida com direção.